FONTE: CNI

Evento contou com participação do presidente da CNI, Robson Braga, do Armando Monteiro, conselheiro emérito da CNI, do Dan Ioschpe, presidente do IEDI, da Ana Cristina Costa, coordenadora estratégica do BNDES; e do Carlos Pacheco, diretor-presidente da FAPESP

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Confederação Nacional da Indústria (CNI) promove nesta quarta-feira (11) o quarto seminário do ciclo 200 Anos de Independência – A indústria e o futuro do Brasil.

O tema deste quarto debate será Desenvolvimento Industrial, Científico e Tecnológico. O encontro ocorre na sede da CNI, em Brasília, com transmissão ao vivo pelo Youtube da CNI e aqui na Agência de Notícias da Indústria em tempo real.

Além do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, participam do seminário Armando Monteiro, ex-senador e conselheiro emérito da CNI; Dan Ioschpe, empresário e presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI); Ana Cristina Costa, economista e coordenadora de estratégia industrial e desenvolvimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e Carlos Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). 

Especialistas discutem pontos para alcançar o desenvolvimento tecnológico e científico do país

12h01 – Chega ao fim o seminário Desenvolvimento Industrial, Científico e Tecnológico!

12h00 – “Liderança empresarial precisa ter papel decisivo para que essa agenda avence. Que se possa apresentar aos governos com a base empresarial unida. Temos um desafio: as lideranças empresariais precisam realizar um grande esforço para que o peso da indústria possa corresponder às nossas ambições de futuro.”

11h59 – Armando Monteiro, ex-Senador e Conselheiro Emérito da CNI, deixa sua mensagem de conclusão do debate. “Tivemos um debate rico. Houve muitas convergências, muito bem endereçadas no debate. O Brasil precisa entender que a melhor forma de crescer é crescer pela indústria. A indústria dissemina conhecimento, produz um crescimento melhor. Se olhar o período de relativa estagnação do Brasil coincide com o período de declínio da indústria. A indústria só cresce se o Brasil crescer e o Brasil cresce melhor se a indústria crescer.”

Pacheco fala que precisamos de uma atualização, porque o está sendo feito transcende a questão tecnológica e vai para a área comercial, que precisa ser analisada

11h56 – “Podemos fazer? Sim, podemos. Essa agenda tem relação com criar competências em tecnologias habilitadoras e críticas, inteligência artificial, tecnologia quântica… e ter gente qualificada para isso.

11h54 – “Aqui precisa de uma atualização, porque o está sendo feito transcende a questão tecnológica e vai para a área comercial, que precisa ser analisada.”

11h52 – Carlos Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP, conclui que “Temos que olhar o que os Estados Unidos e a China estão fazendo em termos de competitividade, porque vem aí um tsunami.”

11h51 – Dan Ioschpe, empresário e presidente do IEDI, incia sua fala de fechamento. “Do que a gente debateu fica claro que o dano da fase mais recente dos nossos equívocos é incomparavelmente maior nos últimos anos, como estamos falando de 200 anos. Mas não há nada que impeça o nosso crescimento. Temos uma solução relativamente simples. A receita do bolo está posta. Se fizemos o planejamento certo teremos sucesso. A única razão de não termos sucesso será a nossa incapacidade de transformar recursos em resultado.

Dan Ioschpe fala que não há nada que impeça o nosso crescimento

11h50 – “Temos o BNDES como catalizador para atrair investimentos nacionais e internacionais para termos funding e todo o conhecimento que o banco acumulou para contribuir com as políticas de inovação no país.”

11h49 – “Ter uma visão de que precisamos de demanda agregada interna. Se olharmos para a Alemanha, o driver deles é exportação. Os Estados Unidos, por exemplo, têm o driver em Defesa, Energia e Saúde. O Brasil precisa encontrar seu driver, com ciclos positivos de inovação para perpassar a economia.”

11h47 – Ana Cristina Costa, economista e coordenadora de estratégia industrial e desenvolvimento do BNDES, deixa suas considerações finais. “Nosso desafio é como reforçar e retomar a capacidade de inovar existente no Brasil, que são frutos de investimentos pretéritos e ainda relevantes, a partir de uma convergência de políticas. Legitimando a indústria. Mesmo com demandas em saneamento e infraestrutura, temos que tratar de todas as urgências.”

Ana Cristina Costa explica que nosso desafio é aprender como reforçar e retomar a capacidade de inovar existente no Brasil

11h47 – Dan Ioschpe fecha a resposta. 

11h46 – Dan Ioschpe, empresário e presidente do IEDI debate que “Se não tivermos recuperação da indústria mesmo com melhora da economia não recuperaremos o PIB. Não atingiríamos o patamar esperado. Estamos declinando no PIB em ritmo desproporcional. Saímos do trilho numa hora errado. Não estamos tendo o enriquecimento proporcional a outros países e estamos tendo um declínio forte.”

11h45 – O jornalista Fernando Rodrigues faz a seguinte pergunta para Dan IoschpeEm estudo produzido pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, que o senhor preside, o Brasil aparece em 82º lugar no ranking de crescimento da indústria de transformação em 2021, englobando 113 países.

11h44 – Ana Cristina Costa fecha sua resposta. 

11h43 – “Precisamos apoiar a indústria, porque são investimentos que têm risco, É o que os países fazem. Eles juntam vários setores com seus bancos de desenvolvimentos. Para inovar é preciso ter custos  adequados e recursos não-reembolsáveis.

O encontro ocorre na sede da CNI, em Brasília, com transmissão ao vivo pelo Youtube da CNI e aqui na Agência de Notícias da Indústria em tempo real

11h42 – “Com a indústria 4.0, pergunto: como torno o meu processo mais eficiente? Com as descarbonização da economia: como posso ser mais eficiência energética?”


Inovação tem uma característica de cumulatividade, ela não surge da noite para o dia, explica Ana Cristina.


11h40 – “Se pensamos que trabalhador é igual consumidor, precisamos de uma maior distribuição de renda para termos consumo e, ao mesmo tempo, um aparato de Estado trabalhando em encomendas tecnológicas, em recursos não reembolsáveis para o desenvolvimento de tecnologias, que são mais de futuro, mas que ajuda nas inovação incrementais.”

11h39 – Ana Cristina Costa, economista e coordenadora de estratégia industrial e desenvolvimento do BNDES, responde que “Por que a empresa tem essa necessidade de inovar? É uma questão de demanda. Eu, como agente financeiro, quando faço a análise, eu quero saber se vão conseguir me pagar de volta? O empresário pensa o mesmo.”

11h38 – O jornalista Fernando Rodrigues pergunta para Ana Cristina Costa: A indústria é responsável por quase 70% dos investimentos privados no país em pesquisa e desenvolvimento. Destaque para os institutos SENAI de Inovação e de Tecnologia, que dão suporte para as empresas de todos os portes e regiões do país. Entretanto, o Brasil investe apenas 1,17% do PIB nessa área. É um percentual muito inferior ao de países que já estão bem avançados na agenda da inovação, como Israel -que investe 4,93% do PIB; China -que investe 4,64% do PIB; e Estados Unidos -que investe 3,07%. A média de investimentos entre os países da OCDE é de 2,48% do PIB. A senhora considera que o Brasil tem, atualmente, uma estratégia nacional para reverter este quadro, ainda que no médio prazo?

Ana Cristina Costa explica que a necessidade de inovar tem a ver com a demanda do empresário e do consumidor

11h37 – Carlos Pacheco termina a fala.

11h36 – “A gente vê avanços, mas ficamos céticos de que não saímos do lugar. Por que? É a economia. Por mais que melhoremos a relação institucional entre empresas, academia e fornecedores, o que faz trazer a sua tecnologia é a sua capacidade de inovar ou não. A empresa busca o que é estratégico. É preciso empurrar essas empresas para que sejam inovadoras para que vão ao mercado internacional. Mas o desempenho depende fundamentalmente da economia.”

11h35 – Tivemos bons avanços e modernizamos vários marcos regulatórios. Nos últimos 20 anos reformamos a lei de propriedade intelectual e fizemos lei de inovação”.

11h34 – O jornalista Fernando Rodrigues pergunta para Carlos Pacheco: “Ao longo da última década, a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), capitaneada pela CNI, vem atuando no sentido de incentivar as empresas a colocar a inovação no centro de suas estratégias. Tem trabalhado, também, no sentido de aproximar a academia da iniciativa privada, fomentando o aumento de investimentos públicos em pesquisa e inovação. O senhor considera que houve avanços nessa área nas últimas décadas? O que fazer para o país avançar nesse campo?”

Pacheco fala que tivemos bons avanços e modernizamos vários marcos regulatórios

11h33 – Armando Monteiro termina sua fala. 

11h32 – “Apesar do raro consenso na esfera federativa, por que não logramos avanço? Houve uma grave omissão do governo federal. O governo não sabia dizer o que queria. Tinha sempre algo errático. Ora queria tratar só de Imposto de Renda ora sobre PIS/Cofins, eu não jogaria a culpa no Congresso. Esse projeto só avança com clareza no Executivo. Eu não jogo a toalha, mas essa reforma só deve sair nos próximos anos“.

11h30 – “Temos a PEC 110, no Senado, conseguimos construir um raro consenso na esfera federativa, entre Piauí e São Paulo, porque os estados perceberam que a base tributária está erodindo.”

11h29 – “Se não atacarmos essa agenda, teremos um problema no relançamento da indústria brasileira.”

11h28 – “É impressionante como o nosso sistema tributário tem um viés anti-competitidades, com disfuncionalidades graves, com a subtributação do setor de serviços e supertributação dos bens, que são comercializados e estão sujeitos a competitividade externa, que não permite a isonomia do produto nacional.”

Armando destaca que nosso sistema tributário tem um viés anti-competitidades, com disfuncionalidades graves, com a subtributação do setor de serviços e supertributação dos bens


Sabemos que o tecido industrial brasileiro é muito heterogêneo, temos setores que estão no estado da arte, mas o Custo Brasil pode comprometer essa competitividade, explica Monteiro.


11h26 – Armando Monteiro, ex-Senador e Conselheiro Emérito da CNI, responde a pergunta. “A constatação é a seguinte: esse estudo tem uma grande importância, porque pela primeira se conseguiu quantificar, o que representava esse custo. É um valor impressionante. O importante é focar cada uma dessas áreas e criar políticas para o enfrentamento dessa agenda.”

11h25 – O mediador pergunta para Armando Monteiro: Senador, estudo recente elaborado pelo Movimento Brasil Competitivo, com apoio da CNI e de associações setoriais da indústria, concluiu que o chamado “Custo Brasil” impõe, anualmente, gastos extras da ordem de R$ 1,5 trilhão às empresas brasileiras. A maior parte está relacionada ao oneroso e complexo sistema tributário do país. O que, na sua visão, precisa ser feito para reduzir este Custo Brasil, que historicamente tem inviabilizado o aumento da competividade da indústria e do país?

11h24 – Pacheco finaliza sua pergunta.

11h23 – Pacheco reforça que “Precisamos olhar o que está acontecendo lá fora. O made in China é uma política industrial de aumentar valor e reduzir o grau de independência em relação às tecnologias produzidas nos Estados Unidos.  Queria chamar atenção para o que está em debate nos EUA. 
Precisamos olhar o que o mundo está fazendo e minimamente organizar as nossas ações.”

O debate teve rodadas de perguntas relacionadas ao tema Desenvolvimento Industrial, Científico e Tecnológico

11h20 – Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP, responde. “Nos últimos seis ou sete anos o Brasil ou andou de lado ou para trás. É um esforço para dar errado. Entramos na fila que já conhecíamos que daria errado. O ranking (Índice Global de Inovação) é uma mescla de indicadores. A inovação é essencialmente uma agenda econômica. Não há possibilidade de avançar nessa agenda sem política econômica que estimule as empresas e cobrem das empresas”.

11h18 – O jornalista Fernando Rodrigues pergunta para Carlos PachecoApesar de ser a 13ª economia do planeta, o Brasil ficou em 57º lugar no Índice Global de Inovação – ranking que inclui 132 nações. O país ficou atrás até de alguns países da América Latina, como Chile, México e Costa Rica. O senhor considera que o Brasil está perdendo o “bonde” da chamada Quarta Revolução Industrial, que tem como principais insumos a ciência, a pesquisa e a inovação? Por quê?

11h17 – Ana Cristina finaliza sua fala. 

11h16 –“O Brasil tem oportunidade de trabalhar no que hoje é chamado de nearshoring e há um reshoring nos países centrais, mas estão buscando as cadeias produtivas para além da Ásia. Então temos a oportunidade de atração, mas uma atração inteligente, para que tenhamos os ganhos relativos a isso, com atração de P&D, atração da capacidade de desenvolver cadeias produtivas locais de suprimentos.”

Ana Cristina Costa explica que nós temos possibilidades de construir essa indústria, mas precisamos que a política macroeconômica seja convergente com uma política industrial

11h16 – Ana Cristina Costa, economista e coordenadora de estratégia industrial e desenvolvimento do BNDES, responde“Nós temos possibilidades de construir essa indústria, mas precisamos que a política macroeconômica seja convergente com uma política industrial. O resto do mundo trabalha com política industrial com política de inovação. Esse é o foco chave para que os setores entrem em tecnologias habilitadores, tecnologias genéricas, digitalização, discussões de biotecnologia e em nanotecnologia. O Brasil possui sim conhecimento nesse campo.”

11h12- O jornalista Fernando Rodrigues pergunta para Ana Cristina Costa: Os impactos da pandemia de covid-19 e, agora, da guerra na Ucrânia, nas cadeias globais de suprimentos deixaram ainda mais evidente a importância de os países terem uma indústria forte, diversa e com capacidade para inovar. Na pandemia, por exemplo, o Brasil ficou à mercê da indústria de outros países para ter acesso a diversos insumos, como vacinas e máscaras. A senhora considera que há perspectivas de o Brasil ter uma política industrial para apoiar a inovação e o aumento da competitividade e da produtividade das empresas locais, como ocorre em outras nações, como Estados Unidos, Alemanha e Coreia do Sul? Quais iniciativas nesse sentido ocorreram no passado e o que tem sido feito atualmente nessa área?

Dan Ioschpe fala que estamos vivendo a eletrificação do transporte

11h12 – Dan Ioschpe termina sua resposta. 

11h11 – “O interessante é que há possibilidade de voltarmos ao passo. Estamos vivendo a eletrificação do transporte. Isso acabou gerando uma escala de uma nova tecnologia. Agora, o resto do mundo terá que competir com essa circunstância. Há um enorme esforço público-privado para reduzir esse gap. Se não tivermos planejamento para atingir o futuro vamos ter grande dificuldade”.

11h08 – Dan Ioschpe, empresário e presidente do IEDI, responde que “A relevância da tardia industrialização é muito menos relevante que da dificuldade do avanço da industrialização a partir de 1980. A partir de 1930, éramos uma semi-China da época. Ter perdido 30 anos (nas últimas décadas) tem relevância muito maior do que a tardia industrialização. A razão de perder o passo vem de uma série de desacertos.”

11h06 – Pergunta feita pelo moderador ao empresário Dan Ioschpe: O Brasil faz parte do grupo de países que realizaram sua industrialização de forma tardia, com avanços nesse campo já no século 20, ou seja, bastante com muito atraso em relação aos pioneiros da industrialização no mundo, que iniciaram esse processo ainda no século 18. Hoje, o país tem um dos maiores e mais diversificados parques industriais do mundo. Ocorre que cerca de 70% das exportações nacionais são commodities e há pouca participação de produtos manufaturados, com alto valor agregado. Quais fatores contribuem para essa histórica dificuldade de desenvolvimento e de inserção internacional da indústria brasileira?

Armando Monteiro fala que precisamos focar em uma agenda que ataca as disfunções do Custo Brasil

11h06 – Armando finaliza seu debate. 

11h05 – “Precisamos focar em uma agenda que ataca as disfunções do Custo Brasil. Precisa de uma coordenação intragovernamental, com definição clara de metas e objetivos e desenvolver competências em áreas importantes. Temos essa agenda velha e uma agenda nova, sem isso o Brasil vai perder esse trem.”

11h04 – “A cada avanço da reforma, há setores que ganham com a disfunção do sistema atual, e trava a reforma. Assim, nos últimos anos perdemos a posição das 10 maiores economias em produção industrial.”

11h03 – Armando Monteiro, ex-Senador e Conselheiro Emérito da CNI, responde. “A desindustrialização ocorreu pelo binômio juros e câmbio fora do lugar e problemas sistêmicos, pelo incapacidade do Estado de manter a infraestrutura que se agrava todos os anos, e a questão tributária que sobrecarrega a indústria, com uma segmentação, entre indústria e serviços, que o mundo não utiliza. Temos o sistema tributário que privilegia a importação em detrimento à produção nacional.”

11h01 – O jornalista Fernando Rodrigues pergunta: Dr. Armando, na década de 1980, a participação da indústria no PIB do Brasil chegou a 34%. Atualmente, essa taxa é de 22%. Quando se fala especificamente sobre a Indústria de Transformação, nos últimos 10 anos esse segmento encolheu, em média, 1,4% ao ano e hoje representa só 11% do PIB. A que o senhor atribui esse processo de “desindustrialização” do país?

Durante o debate, Dan Ioschpe destacou alguns pontos fundamentais para o Brasil avançar

11h – Dan Ioschpe termina sua resposta. 

10h59 – Dan Ioschpe destacou alguns pontos fundamentais para o Brasil avançar: a reforma tributária com um IVA nacional; a reforma administrativa focada na melhoria da prestação dos serviços; expansão acelerada da infraestrutura a partir da concessão em vários setores com a participação efetiva do Estado; o aprofundamento da reforma trabalhista; a redução paulatina da insegurança jurídica; o fomento simples e eficiente à pesquisa e inovação no Brasil, com a melhoria da Lei do Bem; o aprofundamento da participação do BNDES na expansão da infraestrutura; uma maior integração do Brasil ao mundo; e o ingresso efetivo na OCDE.

10h57 – “No mundo, a indústria é a principal responsável pelo crescimento dos PIBs e consequentemente da economia como um todo. É na indústria que encontramos os melhores empregos. Da mesma forma, a contribuição da indústria para o desenvolvimento tecnológico favorece o crescimento da produtividade geral. Não podemos prescindir da indústria e precisamos que ela cresça.”

10h54 – Dan Ioschpe, empresário e presidente do IEDI. “Os colegas fizeram um excelente retrato do que nos trouxe até aqui. O tema é central para o desenvolvimento do Brasil, casado com a industrialização. Passa sem dúvida pelo fortalecimento e desenvolvimento da indústria”.

Especialistas discutem pontos para alcançar o desenvolvimento tecnológico e científico do país

10h – Pacheco finaliza sua fala no debate. 

10h50 – Precisamos criar uma política pública ao modelo do Reis Velloso e observar o que acontece no mundo.” 

10h49 – “Nossa industrialização teve um aumento grande no Plano de Metas, quando teve rivalidade do setor automotivo entre os americanos e europeus.”

10h48 – “O Brasil  andou de lado e andou para trás. Temos que olhar o que o mundo está fazendo, Temos que olhar o cenário interncional, que é difpicil, extremamente acirrado e um conjunto grande de questões que se coloca no cenário agravado pela Guerra da Ucrância. Temos um descolamento do Leste e do Oeste.”

Pacheco fala que precisamos criar uma política pública ao modelo do Reis Velloso e observar o que acontece no mundo

10h47 – “Inteligência Artificial, IoT, Data Sciense, Tecnologias Quânticas, com aplicações novas.”


“O que temos pela frente é um desafio gigantesco. O Congresso americano determina que o escritório de Ciência e Tecnologia faça um relatório anual sobre o que está acontecendo com a indústria do futuro.”


10h46 – “O discurso do Reis Velloso sobre o Plano Básico de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, ele diz que seria colocado bilhões de reais porque a Ciência e Tecnologia era exatamente importante para a indústria brasileira. Ali nasceu o pró-alcool que era importante para aquele momento, na questão energética, e balança de pagamento. Modernizamos o país nesse período, mas como lembrou o Armando Monteiro, perdemos o passo.”

10h45 – Carlos Pacheco, diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP, começa o seu debate. “Pergunta de US$ 1 milhão de dólares. Temos um evento sobre os 200 anos de independência e indústria. Curiosamente, instituições de ciência e tecnologia surgiram no século IXX, mas engatam no século XX. A indústria sai triunfante da Segunda Grande Guerra. Se formos ver o que saiu do esforço de guerra é uma coisa excepcional, o programa da Bomba Atômica é resultado disso. O impacto do que aconteceu no mundo no Brasil é tão extraordinário, que o primeiro programa que criamos no pós-guerra foi olhando a questão nuclear.”

Ana Cristina Costa explica que, hoje, temos um mundo com um problema geopolítico sério.

10h44 – Ana Cristina Costa finaliza sua resposta. 

10h43 – “A rede da Embrapii e os Institutos SENAI de Inovação têm capacidade de liderar essa indústria desenvolvedora e com baixo carbono”, disse. Ela avalia que ser muito dependente de importar peças e insumos faz o Brasil perder sua capacidade de inovação. “A gente precisa retomar isso. Precisamos melhor distribuir e criar uma equidade social no Brasil.”

10h40 – Ana Cristina Costa, economista e coordenadora de estratégia industrial e desenvolvimento do BNDES, começa sua resposta. “O BNDES completa 70 anos agora. E teve um papel relevante para a indústria nesse período. O que a gente tem hoje é um mundo com um problema geopolítico sério. Como o Brasil sendo um país dependente na gestão de valor se coloca nesse processo e como criar uma política industrial diante da geopolítica de hoje e da necessidade de trazer toda essa tecnologia que tem sido colocada hoje?”

10h38 – Armando Monteiro finaliza sua fala. 

10h37 – “O Brasil deve dialogar com os novos tempos de Indústria 4.0 e tecnologia digital e tem uma grande oportunidade com a descarbonização da economia. Mas precisa de uma política pública que represente uma aliança entre o setor privado e o setor publico para a promoção da competitividade em várias direções”

No quarto seminário, o tema do debate é Desenvolvimento Industrial, Científico e Tecnológico


“Perdemos competência para a produção de bens de maior densidade tecnológica. Só olharmos o déficit da balança comercial de manufaturados”


10h35 – Armando Monteiro, ex-Senador e Conselheiro Emérito da CNI, inicia sua fala. “Os acertos podem ser evidenciados pelo fato de o Brasil ter tido uma industrialização tardia, depois de 150 anos depois da revolução industrial, e uma desindustrilização precoce. Mas conseguiu construir um parque industrial diversificado e já foi o mais importante da América Latina. Isso ocorreu porque tivemos políticas públicas para desenvolver a indústria de base, mas na década de 80 perdemos o impulso.”

10h30 – O jornalista Fernando Rodrigues, mediador do debate, fez a seguinte pergunta, que será respondida pelos quatro participantes: Quais foram os avanços, acertos, retrocessos e erros ocorridos no Brasil ao longo dos últimos 200 anos, no campo do desenvolvimento industrial, científico e tecnológico? Quais os principais desafios que o país tem hoje nessas áreas e o que precisa ser feito para o Brasil entrar no rol das nações avançadas em termos de inovação?Editoria:
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#seminário#cni#desenvolvimento#social#independência#200 anos#neca setúbal#celso athaíde#celebração

Texto: Adriana Nicacio Diego Abreu

Edição: Sara Meneses

Fotos: Iano Andrade

Da Agência de Notícias da Indústria

Categorias: SINFACOPE

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