Segundo o Ranking de Competitividade dos Estados de 2024, do Centro de Liderança Pública (CLP), a PB subiu uma posição em relação a 2023, enquanto o CE caiu duas casas

Da Redação ME

redacao@movimentoeconomico.com.br / FONTE : ME

Puxada pelo bom desempenho em segurança pública, infraestrutura e solidez fiscal, a Paraíba tornou-se o representante do Nordeste mais bem colocado (12ª posição) no Ranking de Competitividade dos Estados de 2024, divulgado na quarta-feira (21) pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Ao subir uma posição em relação ao levantamento de 2023, acabou ultrapassando o Ceará (14ª posição), que caiu duas casas.

Para criar o ranking, o CLP utiliza os indicadores que considera fundamentais para a promoção da competitividade e melhoria da gestão pública dos estados brasileiros, distribuídos em 10 pilares temáticos: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

Como região, o Nordeste ficou bem abaixo em relação à competitividade apresentada pelos estados do Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Distrito Federal. Até o Amazonas, da região Norte, figura logo à frente da Paraíba na relação de 2024. O maior salto foi do Espírito Santo, que saiu da 10ª posição para a 6ª. Como principais destaques positivos, o estado capixaba subiu 5 posições no pilar de Eficiência da Máquina Pública, 4 no de Potencial de Mercado e 3 no de Capital Humano.

Além de Paraíba (12º) e Ceará (14º), o Nordeste aparece no ranking do CLP nesta sequência: Alagoas (17º), Sergipe (18º), Pernambuco (19º), Piauí (20º), Bahia (22º), Maranhão (23º) e Rio Grande do Norte (24º). O relatório destaca a performance piauiense, que ganhou duas posições em relação a 2023, graças ao desempenho em Potencial de Mercado (7º nacional) e Educação (10º).

Paraíba exibiu o maior avanço de posição no pilar Sustentabilidade Social, com salto de 3 colocações, passando da 18ª para 15ª posição. O estado paraibano apresentou melhora relativa nos indicadores de Mortalidade Materna (+8 posições), Famílias Abaixo da Linha da Pobreza (+5), Trabalho Infantil e Cobertura Vacinal (+4 cada) e Desigualdade de Renda (+1).

Em Segurança pública, o Rio Grande do Norte exibiu o maior avanço regional de posição neste pilar, com salto de 8 colocações, passando da 17ª para 9ª posição. O estado potiguar apresentou melhora relativa sobretudo nos indicadores de Déficit Carcerário (+11 posições), Qualidade da Informação de Criminalidade (+9 posições) e Mortalidade no Trânsito (+4).

Em Educação, as unidades federativas mais bem colocadas, neste pilar, foram SP, CE e MG, nessa ordem. Em relação à edição passada, São Paulo manteve a posição, enquanto o Ceará subiu da 4ª para a 2ª colocação e Minas Gerais caiu da 2ª para a 3ª colocação.

Educação da PB

A Paraíba exibiu o maior avanço de posição no pilar Educação, com salto de 6 colocações,
passando da 20ª para a 14ª posição. O estado apresentou melhora relativa no indicador Avaliação da Educação (+10 posições), Taxa de Atendimento do Ensino Infantil (+7), Índice de Oportunidade da Educação (+3) e Taxa de Frequência Líquida do Ensino Fundamental (+2).

“Esse crescimento de seis pontos no pilar da educação é reflexo de um trabalho contínuo e dedicado em prol da qualidade do ensino público em nosso estado. O avanço no Ranking de Competitividade dos Estados mostra a eficácia das políticas públicas implementadas no Estado e fortalece a posição da Paraíba como referência na educação e em gestão pública eficiente no Nordeste e até no Brasil. Temos investido fortemente em programas que focam na melhoria dos indicadores educacionais e na recuperação da aprendizagem e esse é um resultado que nos motiva a continuar avançando e buscando sempre o melhor para os nossos estudantes”, comemora secretário estadual da Educação, Wilson Filho.

Em solidez fiscal, as UFs mais bem colocadas, neste pilar, foram ES, MT e BA, nessa ordem. Em relação à edição passada, o Espírito Santo passou da 2ª para 1ª colocação e o Mato Grosso passou a 1ª para 2ª colocação. O estado baiano avançou da 4ª para a 3ª colocação.

Para capturar o grau de solidez fiscal dos Estados, o CLP utilizou indicadores que levam em conta dimensões distintas, mas inter-relacionadas, de sustentabilidade fiscal. São eles: Taxa de Investimentos, Regra de Ouro, Solvência Fiscal, Sucesso do Planejamento Orçamentário, Dependência Fiscal, Resultado Primário, Gasto com Pessoal, Índice de Liquidez e Poupança Corrente.

Segundo o Governo da Paraíba, o resultado positivo à infraestrutura tem relação com a qualidade das rodovias e o investimento de R$ 3,5 bilhões em obras já entregues ou em execução, sendo 99% de recursos próprios. Modernizada, a infraestrutura rodoviária estadual facilita o escoamento da produção econômica local, além de reduzir o custo dos transportes e assegurar conforto e segurança aos usuários.

O ranking pode ser consultado clicando neste link.

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