FONTE: PANORAMA FARMACÊUTICO
por Gabriel Noronha
A comitiva brasileira foi um dos destaques da BIO Internacional Convention 2024, um dos principais hubs de biotecnologia dos Estados Unidos. O evento ocorreu no início do mês e contou com uma delegação composta por executivos de 70 empresas e startups, além de 50 membros de órgãos públicos.
A missão faz parte de uma série de ações do projeto Brazilian Pharma & Health, por meio do convênio da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abifiqui), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
O Pavilhão Brasil, de quase 300 m², destacou a biodiversidade do país. Foram realizadas mais de 1.300 reuniões, pautadas por possíveis cooperações, investimentos e transferências de tecnologias.
“A participação do Brasil este ano foi excepcional, com um pavilhão robusto, parceiros importantes e atividades paralelas muito importantes para as empresas, startups e membros do governo presentes conosco nessa convenção. Esse evento, com certeza, foi um marco para a consolidação do Brasil no mercado internacional e no radar da inovação global”, afirma Jéssica Cerqueira, gestora do projeto Brazilian Pharma & Health.
Abertura do evento reuniu a comitiva brasileira
A programação da convenção manteve uma tradição. Na manhã anterior ao início da feira, a delegação brasileira se reuniu no Summit Brasil, que completou sua 9° edição em 2024. No painel tópicos como o complexo econômico-industrial da saúde e o fortalecimento do SUS foram abordados por especialistas moderados por Norberto Prestes, presidente da Abifiqui.
O encontro deu a oportunidade para dez startups apresentarem os projetos desenvolvidos para investidores internacionais. Durante o evento foi realizado um painel sobre Investimento em Biotech e a apresentação das startups Aptah Bio, Bioptamers, gen-t, Mirscience Therapeutics, Naiad Drug Design, Peptidus Biotech, Science Valley, Vyro, Wecare Skin e a Xeno BR.
Houve também a estreia do evento BiodiversiTx, encontro criado para discutir as possibilidades de acesso sustentável ao potencial farmoquímico da biodiversidade brasileira. Pela primeira vez aconteceu também o Treinamento de ICTs e Unidades Embrapii durante o evento. Os acadêmicos puderam discutir sobre boas práticas laboratoriais e de pesquisa na Universidade da Califórnia San Diego.
A comitiva brasileira também aproveitou para conhecer um dos laboratórios do campus, dirigido pelo brasileiro Alysson Muotri, cientista que desenvolve pesquisas com células cerebrais na Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês). Além disso, os brasileiros participaram de visitas técnicas a importantes indústrias de biotecnologia de San Diego.
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