FONTE: PANORAMA FARMACÊUTICO
O mercado farmacêutico brasileiro manteve o crescimento acima de 12% nos últimos 12 meses até fevereiro deste ano, considerando o montante comercializado no varejo. Mas a concentração do faturamento no mapa do país gera um sinal de alerta.
Apenas quatro estados são responsáveis por 54% dos valores movimentados no setor. Os indicadores são da Close-Up International.
Segundo o estudo, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul somam R$ 75,4 bilhões dos R$ 139,4 bilhões da receita com vendas em farmácias.
Segundo o estudo, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul somam R$ 75,4 bilhões dos R$ 139,4 bilhões da receita com vendas em farmácias.
Para Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail, esse cenário acompanha o movimento do varejo nacional, em que cerca de 200 municípios absorvem 80% do mercado consumidor.
“A tendência é que as grandes redes foquem seus esforços nessas cidades, o que ajuda a explicar a concentração de mercado”, avalia. Em paralelo, as farmácias associativistas surgem como contraponto, mas também miram regiões do interior do Sudeste para marcar posição.
Mercado farmacêutico brasileiro apresentou crescimento uniforme
O Sudeste tem três representantes no top 4, mas as demais regiões, gradualmente, tentam reduzir a diferença.
No período de março de 2023 a fevereiro de 2024 em relação ao mesmo intervalo anterior, o Centro-Oeste liderou a evolução percentual (14,23%). Norte, Nordeste e Sul vêm a seguir, com altas acima do registrado pelos estados do Sudeste.
Não-medicamentos puxaram avanço
Com a crescente demanda por testes rápidos, os não-medicamentos (NMED) sustentam sua posição de protagonismo para o varejo farmacêutico.
Enquanto o faturamento dessa categoria cresceu 16,77% nos últimos 12 meses até fevereiro, a receita do segmento de Rx aumentou abaixo da média geral – 10,93%. Já os MIPs tiveram alta ainda mais tímida.
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