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O fim de ano amplia uma tríade especial, já conhecida na roda da economia: a indústria produz, o comércio vende e a logística se movimenta para realizar as entregas. Para atender ao aumento da demanda, 470 mil vagas temporárias são previstas até o mês de dezembro, conforme dados da Asserttem, entidade que representa o setor em todo o país. A estimativa aponta um incremento de 5% em comparativo com a temporada anterior. Em Pernambuco, os dados também se mostram positivos, com a projeção de 6,3 mil novos postos, segundo a Fecomércio. Quem está fora do mercado, se agarra na chance de iniciar 2024 com salário garantido.

Conforme o levantamento, a terceirização tem sido mola propulsora nesta realidade, assinalando 55% de crescimento na indústria; seguido por serviços, com 30%; e o comércio, registrando 15%. O mês de novembro já demonstra aquecimento nas empresas que atuam com o e-commerce, as vendas pela internet, com um forte elo com companhias transportadoras. O cenário permanece resultante da mudança no hábito de compra do brasileiro, preferindo as compras virtuais, e a proximidade com a temporada de ofertas da Black Friday. Já em dezembro, o atrativo das vitrines de Natal e a tradição da troca de presentes deve trazer mais fôlego também para os pontos físicos.

“O crescimento nas contratações, quando comparado ao ano passado, se mostrou ainda mais assertivo. As empresas estão buscando maior quantitativo de mão de obra e o enfoque de quem atua com recrutamento é a seleção de profissionais capacitados, que consigam atender ao perfil e as demandas de cada setor”, explica Cristian Giuriato, diretor para o Nordeste da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem). Segundo ele, Pernambuco ocupa uma posição privilegiada neste ranking. “É um estado que consegue agregar, sediando, por exemplo, muitas fábricas alimentícias e um polo automotivo, ambos capazes de promover uma movimentação econômica forte”, acrescenta.

Ele pondera sobre fatores como a estabilidade do dólar, que fortalece a exportação; assim como a diminuição dos juros, critérios necessários para garantir os bons ventos almejados. “O ponto de partida é a vaga temporária, mas isso abre caminho para que o trabalhador venha a permanecer. Hoje a taxa média de efetivação passa de 20%, devendo crescer neste último trimestre”, diz Giuriato. Com a chamada nova lei da terceirização, tornou-se possível contratar qualquer tipo de serviço, não importando a atividade primária ou secundária. A legislação também ratificou o tempo em que o colaborador pode ficar na empresa, saltando de três para seis meses, cabendo ainda a prorrogação por mais 90 dias. Confira a matéria completa, clique AQUI! Foto: Márcio Fernandes/Divulgação/CNC

Categorias: SINFACOPE

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