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Segundo o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, deste total, 2 milhões são para formação inicial e reposição de vagas; saiba as profissões com maior demanda
Indústria: ocupações variam de acordo com o estado e a vocação econômica da região (Witthaya Prasongsin/Getty Images)
Em três anos, o Brasil tem o desafio de qualificar 9,6 milhões de pessoas para ocupar cargos na indústria, de acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, levantamento realizado pelo Observatório Nacional da Indústria. Do total, 2 milhões são em formação inicial, para novas vagas e reposição de inativos, e os outros 7,6 milhões são em formação continuada e atualização dos trabalhadores. A maior parte (79%) requer aperfeiçoamento profissional.
As ocupações variam de acordo com o estado e a vocação econômica da região. No Amapá, Alagoas e Pará, por exemplo, a área com maior necessidade de formação é a de construção. No Rio Grande do Norte, a demanda é para os setores têxtil e de vestuário; no Distrito Federal, para tecnologia da informação (TI); já na Bahia e no Ceará, se destacam os setores de couro e calçados. Apenas São Paulo responde por quase metade da demanda nacional por formação na área de TI. Com o uso de novas tecnologias e transformações na cadeia produtiva, os profissionais precisam estar cada vez mais preparados para as demandas do mercado. As ocupações variam de acordo com o nível de formação: qualificação de menos de 200 horas, qualificação de mais de 200 horas, técnico e superior. De acordo com um comunicado da Confederação Nacional da Indústria (CNI), “o Brasil tem regiões com diferentes vocações econômicas. Entender as características de cada uma e mapear a demanda por mão de obra qualificada é indispensável para alavancar o setor produtivo e garantir o crescimento econômico e social”.
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