Por Leandro Luize, / FONTE / PANORAMA FARMACÊUTICO
As patentes na indústria farmacêutica conquistaram cada vez mais holofotes no período da pandemia e estimularam uma corrida do setor para proteger seus medicamentos inovadores. Mas quem está liderando essa disputa?
De acordo com a consultoria Global Data, o primeiro trimestre registrou um recorde de novas patentes nas duas principais agências reguladoras do mundo – a Food & Drug Administration (FDA) e a Agência de Medicamentos da União Europeia. Só as dez farmacêuticas líderes nesse quesito registraram 2.465 novos medicamentos.
Patentes na indústria farmacêutica têm sotaque suíço
As patentes na indústria farmacêutica têm um forte sotaque suíço, com duas farmacêuticas do país respondendo por 1/3 das requisições. O primeiro lugar coube à Roche, com 524 patentes. Mais de 110 moléculas estão em desenvolvimento no pipeline, com foco em especialidades como oncologia, imunologia, doenças infecciosas e oftalmologia.
No ano passado, a farmacêutica suíça ganhou uma disputa judicial de US$ 775 milhões com a AstraZeneca envolvendo o Ultomiris, medicamento aplicado no tratamento de doenças raras que afetam a produção de hemoglobina.A segunda colocação do ranking é da Novartis, também com foco em medicamentos de prescrição para doenças de alta complexidade, mas com quase metade do volume da Roche. Entre os 289 fármacos estão o Cosentyx e o Kesimpta, para o tratamento da psoríase e da esclerose múltipla, respectivamente.
O terceiro posto é da Johnson & Johnson (288 patentes), por meio de sua divisão farmacêutica Janssen. A companhia vem ampliando seus esforços em terapias contra diferentes tipos de câncer, a exemplo do Teclistamab – para combate ao mieloma múltiplo.
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