FONTE: PANORAMA FARMACÊUTICO
Para empresários da indústria, a prioridade do presidente eleito para o país deve ser a educação. No caso específico do setor industrial, eles esperam que o próximo governo reduza impostos.
Esse é o resultado de um levantamento encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que ouviu 1.001 executivos de empresas industriais de pequeno, médio e grande portes entre 10 e 24 de agosto.
Quando questionados sobre quais deveriam ser as prioridades do presidente que governar nos próximos quatro anos, os empresários citaram:
- Educação: 34%
- Saúde pública: 26%
- Crescimento econômico: 20%
- Redução de impostos: 14%
- Geração de emprego: 12%
Em relação à educação, os empresários listaram esses pontos como prioritários: melhorar a capacitação dos professores, priorizar cursos técnicos/profissionalizantes e aumentar o salário dos professores.
“A educação de qualidade em todos os níveis é um dos pilares fundamentais para a construção da cidadania e da prosperidade das nações. Só com educação de qualidade vamos preparar pessoas capazes de interpretar os avanços tecnológicos e propor soluções inovadoras”, afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga.
Já as principais prioridades para o setor industrial indicadas foram:
- Redução de impostos: 41%
- Reforma tributária: 23%
- Linhas de crédito facilitadas: 17%
- Redução da taxa de juros: 8%
- Desburocratização: 7%
Na Saúde, elencaram as seguintes medidas prioritárias: melhorar as condições dos hospitais e postos de saúde, qualificar melhor os médicos e enfermeiros e contratar mais médicos e enfermeiros.
As eleições estão marcadas para outubro. Os quatro candidatos mais bem posicionados nas pesquisas eleitorais são Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).
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Geração de empregos
Para melhorar a geração de empregos, 56% dos empresários consultados avaliaram que o presidente eleito deverá focar em uma reforma tributária.
Diferentes governos tentaram levar adiante uma reforma mais profunda do sistema tributário ao longo dos últimos 20 anos, mas não obtiveram sucesso.
Na opinião de 48% dos executivos, é preciso reduzir os impostos sobre a folha de pagamento e, para 35%, também é preciso fortalecer a capacitação profissional.
“O complexo e oneroso sistema de cobrança de impostos do país inibe a produção de todos os setores econômicos e dificulta a geração de empregos e de renda para os brasileiros. A reforma tributária é fundamental para acelerar o ritmo de crescimento da economia”, afirmou Robson Braga, da CNI.
Também aparecem como propostas importantes para a geração de empregos: liberar crédito para as empresas investirem e/ou expandirem a sua capacidade produtiva (29%); e realizar novos aperfeiçoamentos na legislação trabalhista (25%).
Avaliação da economia e perspectivas
Questionados sobre o cenário atual, 48% dos empresários avaliaram a situação da economia brasileira como ótima ou boa. Ainda segundo o levantamento, 35% avaliaram a economia como regular e 17% como ruim ou péssimo.
Sobre o futuro do país, a expectativa dos executivos entrevistados é positiva. Segundo o levantamento, 69% avaliam que a economia deve melhorar um pouco ou muito nos próximos quatro anos, enquanto que 87% se disseram otimistas ou muito otimistas quanto ao futuro de sua empresa.
Fonte: G1
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