FONTE: EXAME.

O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais acumulou um recuo de 3,1% no ano

No mês de junho, a produção industrial doméstica destinada ao mercado nacional encolheu 0,9% (Leandro Fonseca/Exame)

No mês de junho, a produção industrial doméstica destinada ao mercado nacional encolheu 0,9% (Leandro Fonseca/Exame)

A demanda por bens industriais no País diminuiu no mês de junho, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais recuou 1,1%, após ter crescido 1,6% em abril e 1,3% em maio, na série com ajuste sazonal.

Como resultado, o indicador encerrou o segundo trimestre de 2022 com expansão de 2,9% em relação ao primeiro trimestre. Nesse tipo de comparação, o componente de bens industriais nacionais aumentou 2,7%, enquanto a aquisição de bens importados teve uma elevação de 5,8%. No mês de junho, a produção industrial doméstica destinada ao mercado nacional encolheu 0,9% ante maio, enquanto as importações de bens industriais tiveram queda de 2,7%.

Na comparação com junho de 2021, o consumo de bens industriais no País teve ligeira alta de 0,1% em junho de 2022. A aquisição de bens nacionais subiu 0,3%, mas a de bens importados caiu 1,3%.

No segundo trimestre deste ano ante o segundo trimestre do ano passado, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais ficou estagnado (0,0%), devido a um recuo de 0,3% na aquisição de bens nacionais e alta de 0,6% na compra de bens importados.

O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais acumulou um recuo de 3,1% no ano. Em 12 meses, houve retração de 1,2%.

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