FONTE: BLOG NEGÓCIOS E INFORMES
Com o saldo negativo de 807 vagas durante abril deste ano, Pernambuco registra mais um mês de retração na geração de empregos. O resultado, divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Ministério da Economia por meio do Novo Caged, aponta uma tendência de queda no mercado de trabalho do estado, que encerra o 1º quadrimestre de 2022 com um saldo negativo de 6.939 postos de trabalho formais. No ano passado, neste mesmo período, Pernambuco acumulava um saldo positivo de 6.184 vagas geradas.
Neste ano, a queda é puxada pela indústria, que encerrou 14.192 vagas. De acordo com a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – Condepe/Fidem, o setor registrou uma retração de 6,6% durante o primeiro trimestre deste ano.
Além do setor secundário, os outros segmentos que mais demitiram do que contrataram no estado neste ano foram a agropecuária e o comércio, com o fechamento de 6.619 e 2.645 vagas, respectivamente. Enquanto isso, o setor de construção desponta como o que mais gerou vagas de emprego em Pernambuco em 2022, 13.547, seguido pela construção civil que foi responsável pela abertura de 2.970 postos formais de trabalho.
Durante os primeiros quatro meses deste ano, os maiores afetados pela alta de demissões no estado foram os homens. De acordo com o Novo Caged, 12.307 deles perderam suas vagas de emprego. Já entre as mulheres, o saldo é positivo neste ano, com 5.368 contratações.
No acumulado do ano, o desempenho pernambuco é o segundo pior do Nordeste, ficando na frente apenas do estado de Alagoas, que já amargou o fechamento de 14.105 vagas em 2022. Na região, o balanço é positivo, com 47.474 novas oportunidades abertas. Entre os estados nordestinos que mais geraram oportunidades de emprego neste ano, o destaque fica por conta da Bahia, que abriu 45.492 vagas.
Confira o saldo dos estados da região em 2022:
Bahia: 45.492
Ceará: 12.733
Maranhão: 9.082
Piauí: 2.892
Paraíba: 14
Sergipe: -427
Rio Grande do Norte: -1.268
Pernambuco: -6.939
Alagoas: -14.105
Do Diario de PE / Foto: (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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