FONTE: PANORAMA FARMACÊUTICO

Aporte em medicamentos de especialidades tem maior avanço em uma década

Os aportes com pesquisa e desenvolvimento de medicamentos de especialidades aumentaram 11% em 2021 na comparação com o ano anterior, totalizando US$ 80,5 bilhões. É o maior avanço em uma década, o que reflete um movimento em busca de inovações contra a Covid-19 e outras doenças de alta complexidade.

Os dados são da Evaluate Pharma, com base nos relatórios anuais divulgados pelas farmacêuticas. Alguns dos maiores incrementos nos gastos podem ser vistos entre os laboratórios que assumiram posição de protagonismo na pandemia. AstraZeneca e Pfizer ampliaram os investimentos em 10%.

Entre as grandes farmacêuticas, apenas a Sanofi reduziu o percentual de destinação do faturamento em pesquisa & desenvolvimento – hoje na casa dos 14%. Possivelmente essa decisão reflita as tentativas da nova direção do laboratório francês em aprimorar a produtividade.

Roche continua a ser o maior investidor, tanto em gastos absolutos como em reinvestimento das vendas em P&D. A farmacêutica suíça injetou 23,8% de suas vendas totais de medicamentos (com e sem receita) no ano passado, o maior número em dez anos. Somente Pfizer e Lilly estão à frente da companhia nesse quesito.

E no Brasil?

Desde 2014, o Brasil mantém uma Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras no âmbito do sistema público de saúde, por meio da Portaria GM/MS nº 199. Mas a produção nacional ainda está bem distante da realidade mundial. Porém, a extinção do prazo indeterminado para patentes e os genéricos despontam como estímulos para reverter essa realidade.

Atualmente, segundo a Anvisa, mais de 3,8 mil genéricos estão registrados em quase 22 mil apresentações, cobrindo praticamente todas as áreas terapêuticas. “A mudança na lei de patentes cria um incentivo extra para os cerca de 100 laboratórios nacionais que mantêm linhas de produção desses medicamentos, especialmente para o combate ao câncer e enfermidades do sistema nervoso central”, comenta Telma Salles, presidente executiva da PróGenéricos.

Aporte em medicamentos de especialidades tem maior avanço em uma década

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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