FONTE: DIÁRIO DE PERNAMBUCO
Por: Danielle Santana
Por: Diario de Pernambuco
Após registrar uma retração de 0,9% durante o mês de dezembro de 2021, a produção industrial pernambucana sofreu uma nova queda em janeiro deste ano. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-PF), divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (15), o setor apresentou uma queda de 5% durante o primeiro mês de 2022. O resultado, que é o quinto pior percentual entre as 15 localidades pesquisadas, coloca o estado 9,1 pontos percentuais abaixo do nível pré-pandemia. No Brasil, o recuo foi de 2,4%.
No país, além de Pernambuco, outras 9 localidades apresentaram índices negativos. Dos estados pesquisados no Nordeste, a Bahia avançou 1,2% no período, enquanto o Ceará apresentou queda de 3,8%, inferior à pernambucana. Já a Região Nordeste teve uma retração de 1,6%.
Na comparação entre janeiro de 2022 e o mesmo período do ano passado, Pernambuco teve o terceiro pior percentual, com recuo de 12,3%, à frente apenas do Ceará (-24,3%) e do Pará (-24,4%). O Brasil também apresentou queda, -7,2%. No acumulado dos últimos 12 meses a queda em Pernambuco foi um pouco menos acentuada, de 2%. No Brasil, ao contrário, houve alta de 3,1%.
Em janeiro de 2022, apenas duas das 12 atividades industriais pesquisadas tiveram resultados positivos em comparação ao mesmo mês de 2021: fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (24,7%) e fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e higiene pessoal (0,4%). Por outro lado, os piores resultados do período ficaram com fabricação de produtos têxteis (-41,4%), metalurgia (-26%), fabricação de máquinas (-25,8%), aparelhos e materiais elétricos (-21,4%) e fabricação de bebidas (-21,4%).
Já acumulado dos últimos 12 meses, cinco atividades industriais tiveram alta: fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (61,3%), fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (8,1%), fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,3%), fabricação de produtos de minerais não-metálicos (2,9%) e fabricação de celulose, papel e produtos de papel (2,1%). As maiores quedas ocorreram na fabricação de produtos têxteis (-12,9%) e fabricação de bebidas (-7,4%).
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