FONTE: PANOROMA FARMACÊUTICO

Companhias buscam acirrar competição em segmento liderado por Lilly e Nordisk
porGabriel Noronha

As farmacêuticas Roche e Zealand Pharma se uniram em uma tentativa de aumentar a disputa pelo mercado de medicamentos de emagrecimento. As duas companhias investiram R$ 32,74 bilhões no desenvolvimento do pretrelintide, fármaco mais promissor da farmacêutica dinamarquesa.

O movimento foi bem visto pelo mercado e, no dia seguinte ao anúncio, as ações de ambas as partes decolaram. Os papéis da Zealand subiram 48% na bolsa de Copenhague, movimentação que representa a maior alta da história da empresa, enquanto as ações da Roche tiveram o maior incremento intermediário desde julho do ano passado.

“Os termos são o melhor cenário possível para a Zealand, depois que muitos investidores estavam céticos quanto à possibilidade da companhia de biotecnologia conseguir garantir uma divisão de lucros”, explica Lucy Codrington, analista do banco de investimentos Jefferies.

“Trata-se de desenvolver uma marca líder para a década de 2030”, afirma Adam Steensberg, CEO da Zealand. “O negócio atende todas as metas que estabelecemos quando começamos a discutir o que queríamos ter em um parceiro”, adiciona.

Medicamento produzido por Roche e Zealand promete superar concorrentes

O fármaco se destaca por agir de uma forma diferente dos líderes de mercado atualmente. Sua ação imita um hormônio intestinal chamado amilina e, de acordo com o CEO, superando a performance dos concorrentes por até 20%.

Ainda no aguardo das etapas finais de testagem, a futura comercialização do medicamento será feita em parceria pelas empresas na Europa e nos Estados Unidos, e de maneira exclusiva pela Roche no restante do mundo.

Categorias: SINFACOPE

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