porCesar Ferro / FONTE: PANORAMA FARMACÊUTICO
O fim dos impostos sobre repelentes é pauta de uma reinvindicação da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). Para a entidade, o barateamento dos produtos democratizará seu acesso e contribuirá no combate à dengue.
Entre impostos federais e estaduais, a carga tributária que incide sobre os repelentes é, atualmente, de 30%. Na proposta da associação, foi solicitada a eliminação do PIS/COFINS e também a desoneração do ICMS em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.
Em sua visão, a desoneração deve ser imediata, para ampliar os possíveis benefícios dessa ação.
Fim dos impostos sobre repelentes traria impacto para a saúde pública
Outro ponto destacado pela ABIHPEC é que, com os repelentes se tornando um produto mais acessível, menos pessoas se contaminariam pela dengue, o que diminuiria o peso sobre o SUS com um número menor de novos casos.
Além disso, com uma carga tributária menor, mais empresas se interessariam em entrar no mercado produtivo do item, aumentando sua oferta para o público final.
Possível desabastecimento assombra o mercado
Aliás, oferecer uma gama maior de repelentes para os consumidores é o desejo do mercado farmacêutico que, por sua vez, teme o fantasma do desabastecimento.
No fim da primeira quinzena de março, a própria ABIHPEC enviou uma nota à reportagem da Exame confirmando que a demanda enfrentada no período havia superado as expectativas do setor.
Para garantir que o impacto da alta demanda fosse menor, plantas produtivas ampliaram seus turnos de trabalho e os fabricantes adiantaram compras de insumos e matéria-prima.
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