porCesar Ferro / FONTE: PANORAMA FARMACÊUTICO

O reajuste dos medicamentos ficará em 4,5%, definiu a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). Quem afirma é o Diário do Nordeste, segundo informações do diretor do Sincofarma Ceará, Maurício Filizola.

Como é costume, a expectativa é que o reajuste seja oficializado no Diário Oficial da União (DOU) apenas no próximo dia 31. A partir da publicação, as farmácias poderão repassar os novos preços.

Geralmente, as farmácias aguardam a chegada dos cadernos de preços, até para comprovar para o consumidor final”, explica o diretor.

Neste ano, o reajuste dos medicamentos será o mesmo para todos os remédios.

Fator para o reajuste dos medicamentos foi definido em dezembro 

Ainda em 2023, o reajuste dos medicamentos para este ano começou a ser discutido. A primeira reunião ordinária sobre o tema ocorreu no dia 15 de dezembro.

Na ocasião, o Comitê Técnico-Executivo do órgão definiu em 0% (zero por cento) o valor do fator de produtividade (Fator X) que baliza o índice de reajuste.

Conforme a Resolução CMED 01/2015, o Fator X é estabelecido a partir da estimativa de ganhos futuros de produtividade das empresas que compõem a indústria farmacêutica no país.

Em 2023, reajuste foi de 5,6% 

No ano passado, o reajuste dos medicamentos foi maior do que o aprovado para 2024, 5,6%. O índice repôs a inflação do período, mas, ainda assim, as empresas sofreram para equilibrar as contas.

Isso porque o reajuste não acompanhou a inflação geral (IPCA) acumulada nos últimos dez anos. Os preços gerais subiram 98,4% entre 2013 e 2023, enquanto os remédios tiveram uma variação de preços de 65,4%.

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