porCesar Ferro
FONTE: PANORAMA FARMACÊUTICO
A ampliação do acesso ao tratamento contra câncer de mama motivou a união da Libbs com a Pfizer. As farmacêuticas desejam trabalhar juntas no combate a principal causa de morte por tumores entre as mulheres do País.
Atualmente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisa a implementação e a expectativa é que um veredito seja dado ainda no começo deste ano.
A indústria norte-americana desenvolveu o princípio ativo palbociclibe, indicado para a doença em estágio avançado ou metastático do tipo hormônio recptor positivo (HR+) e HER2 negativo, em combinação endócrina.
Os planos são que, ao lado do laboratório brasileiro, seja criado um medicamento clone, cujo lançamento, comercialziação e distribuição ficarão sob a responsabilidade da empresa nacional.
“Tão importante quanto desenvolver moléculas capazes de mudar o curso de doenças desafiadoras como o câncer de mama, é trabalhar para que essas inovações cheguem ao maior número possível de pacientes”, afirma Alexandre Valim, diretor sênior de oncologia da Pfizer Brasil.
“Esperamos fazer a diferença na vida dos pacientes”, comemora Anna Guembes, diretora de desenvolvimento do negócio na Libbs.
Câncer de mama é o mais comum entre brasileiras
Para o triênio entre 2023 a 2025, estima-se que cerca de 74 mil novos casos sejam diagnosticados. Mesmo com o diagnóstico precoce, até 30% das pacientes evoluem para um estado metastático, o que evidencia a necessidade de terapias que cubram esses casos.
Por isso, várias farmacêuticas têm buscado possíveis soluções para doença. Um exemplo é a Novartis, que inovou com seu medicamento Kisqali, que reduziu o risco de recorrência em 25,2%.
Esse percentual foi obtido após a farmacêutica suíça realizar testes clínicos em mulheres com diagnóstico da doença em estágio inicial.
O estudo envolveu o uso do Kisqali em conjunto com a terapia endócrina padrão, comparado apenas com o tratamento sem essa nova medicação.
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