Por Cesar Ferro, / FONTE: PANORAMA FARMACÊUTICO
O medicamento para Alzheimer donanemabe avançou mais uma fase em seus testes e a Eli Lilly divulgou os resultados da última etapa de estudos clínicos na última segunda-feira, dia 17. As informações são do O Globo.
De acordo com a pesquisa, houve uma redução de até 60% no declínio cognitivo causado pela doença com o uso do remédio. Os melhores resultados foram apresentados por pacientes em estágio inicial.
Além disso, mesmo em pacientes com um avanço maior de uma proteína causadora do Alzheimer no cérebro, os resultados ainda são animadores. “Retardar o declínio cognitivo do paciente é fundamental, pois pode significar mais tempo nos estágios menos impactantes e mais funcionais da doença”, comenta o diretor sênior médico da Lilly Brasil, Luiz Andre Magno.
Os dados da fase 3 foram divulgados durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer, que aconteceu em Amsterdã, na Holanda. “Os resultados ilustram que iniciar o tratamento o mais cedo possível permite um efeito benéfico maior, mas também que há potencial para retardar a progressão da doença, mesmo quando o tratamento é iniciado mais tarde”, comenta Maria Carrilo, diretora científica da Associação de Alzheimer.
Medicamento para Alzheimer já é analisado pelo FDA
Mesmo com os estudos ainda em andamento, a Eli Lilly começou com as movimentações para ter seu fármaco aprovado pela FDA, órgão regulador nos Estados Unidos.
A expectativa da farmacêutica é que haja uma resposta até o fim do ano. Além disso, o laboratório também se movimenta junto a órgãos reguladores de outros países.
Procurada pela reportagem do O Globo, a companhia disse que não há previsão de solicitar a aprovação da Anvisa.
Em maio, o Panorama Farmacêutico noticiou os dados preliminares dos estudos.
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