FONTE: FIEPE

A inflação oficial do mês de junho ficou em 0,08%, 0,31 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,23% registrada em maio. O resultado é do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça (10) pelo IBGE. Em 2023, a alta acumulada do IPCA é de 2,87%. Já nos últimos 12 meses, o índice é de 3,16%. Em junho de 2022, a variação da inflação havia sido de 0,67%.

Alimentação e bebidas (-0,66%) e Transportes (-0,41%) foram os grupos que mais contribuíram para o resultado do mês em questão, com impacto de -0,14 p.p. e -0,08 p.p no índice geral, respectivamente. Também registraram quedas os Artigos de residência (-0,42%) e Comunicação (-0,14%).

O grupo Alimentação e bebidas foi influenciado, principalmente, pelo recuo nos preços da alimentação no domicílio (-1,07%). Destacam-se as quedas do óleo de soja (-8,96%), das frutas (-3,38%), do leite longa vida (-2,68%) e das carnes (-2,10%). Já a alimentação fora do domicílio (0,46%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,58%), em virtude das altas menos intensas do lanche (0,68%) e da refeição (0,35%). Esses dois grupos são os mais pesados na cesta de consumo das famílias. Juntos eles representam cerca de 42% do IPCA, explicando assim o impacto para deflação no mês de junho.

Em Transportes (-0,41% e -0,08 p.p.), o resultado deve-se ao recuo nos preços dos automóveis novos (-2,76%) e dos automóveis usados (-0,93%). Destaca-se, ainda, o resultado de combustíveis (-1,85%), com as quedas do óleo diesel (-6,68%), do etanol (-5,11%), do gás veicular (-2,77%) e da gasolina (-1,14%).

Já para a alta do grupo Habitação (0,69%), a maior contribuição (0,06 p.p.) veio da energia elétrica residencial (1,43%), seguida pela taxa de água e esgoto (1,69%). Em ambos os casos, houve reajustes aplicados em algumas áreas de abrangência da pesquisa.

Por outro lado, houve queda nos preços de gás encanado (-0,04%), devido a reduções tarifárias, e do gás de botijão (-3,82%).

Em relação aos índices regionais, cinco apresentaram altas em junho. A maior variação foi em Belo Horizonte (0,31%), impactada pela energia elétrica residencial (13,66%), Aracaju (0,26%), Recife (0,28%), Grande Vitória (0,06%) e Curitiba (0,03%). A menor variação registrada em Goiânia (-0,97%), influenciada pelos recuos de 5,4% na gasolina e de 4,8% na energia elétrica residencial.

Para mais informações, consultar a área de economia da FIEPE pelo telefone (81) 3412-8491 ou e-mail denise.lopes@sistemafiepe.org.br

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