FONTE: FIEPE
Diretores da Fiepe, dirigentes de sindicatos e representantes do Comando Militar do Nordeste (CMNE) se reuniram nesta terça-feira (23/5), na Casa da Indústria, para discutir a implantação da Escola de Sargentos do Exército (ESE), que já é uma realidade e deve ser concluída até 2034. “Uma parceria de extrema importância que traz benefícios tanto para as empresas envolvidas quanto para as Forças Armadas, porque proporciona o desenvolvimento industrial significativo, com novos produtos, tecnologias e processos inovadores”, destacou o presidente da FIEPE, Ricardo Essinger.
Presidente do Comitê Empresarial da Indústria de Defesa (Comdefesa) e 2º vice-presidente da Federação, José Antônio de Lucas Simon destacou os legados desse empreendimento para Pernambuco. “Além de um novo polo educacional, teremos um aumento da demanda por serviços como transporte, alimentação, saúde e lazer, que será impulsionado pelo aumento do fluxo de pessoas, gerando renda e empregos para a população local”, elencou.
Como assessor de Gestão de Projetos Estratégicos do Comando Militar do Nordeste, o General Moreno apresentou as plantas do projeto da nova Escola de Sargentos do Exército, que atenderá um total de 6 mil pessoas, entre alunos, subtenentes e sargentos instrutores e seus familiares. “Além dos investimentos diretos, de cerca de R$ 1,8 bilhão, faremos a ampliação do hospital e da escola militar e contaremos com obras de infraestrutura que serão realizadas como contrapartida do governo de Pernambuco, entre elas a estrutura de água e esgoto e melhorias na BRs 232 e 408”, destacou o General. Segundo Moreno, os recursos para as obras estão garantidos pelo Exército, mas estas podem ser antecipadas caso o empreendimento receba verbas do Governo Federal.
Já o Coronel Helder Guimarães, assessor de Meio Ambiente do Comando Militar do Nordeste com pós-doutorado na temática, se encarregou de trazer os legados ambientais que serão deixados com o novo empreendimento. Além de apresentar cases de preservação de ecossistemas em grandes áreas onde o exército mantém zonas militares, falou sobre os impactos ecológicos do projeto em Pernambuco. “Estamos propondo uma compensação muito maior que a equivalente aos 2% da supressão de vegetação que teremos na área total. Além da reposição da mata nativa, o empreendimento prevê corredores ecológicos, ganhos hídricos, a implantação de usinas fotovoltaicas e requalificação da barragem de Botafogo. Queremos deixar um saldo ambiental positivo, em que o estado saia ganhando”, defendeu.
A FIEPE tem desempenhado um papel importante na defesa da instalação da Escola de Sargentos do Exército para Pernambuco nos últimos anos, e o evento realizado hoje consolidou ainda mais o projeto. A Federação, por meio do Comdefesa, tem se empenhado em promover essa parceria entre a indústria e as Forças Armadas, reconhecendo os benefícios econômicos e estratégicos que essa implantação trará para a região.
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