FONTE: PANORAMA FARMACÊUTICO

R$ 200 bilhões é o preço que a falsificação de medicamentos impõe anualmente à indústria farmacêutica, comprometendo a produtividade e a reputação do setor. Para debater estratégias de combate a esse mercado paralelo, a rfxcel, empresa que integra a Antares Vision Group, realiza um webinar gratuito na terça-feira, dia 9 de agosto.
O evento é dedicado a profissionais de qualidade, logística, regulatório, industrial, produção e tecnologia, que atuam na indústria farmacêutica, em órgãos reguladores, distribuidores, atacadistas e dispensadores de medicamentos. O credenciamento pode ser feito até o dia 8 de agosto (segunda-feira) pelo link Serialização e rastreabilidade: o valor além do compliance.
Rastreabilidade contra a falsificação de medicamentos
Estimativas da Organização Mundial da Saúde apontam que essa indústria paralela forma o segmento mais lucrativo do comércio ilegal, impactando 30% dos remédios produzidos no mundo e provocando a morte de 1 milhão de pessoas por ano. Mas especialistas acreditam que a serialização e rastreabilidade podem minimizar os impactos da falsificação de medicamentos.
“A rastreabilidade controla em tempo real o histórico, a localização e a trajetória de um produto ou lote, de ponta a ponta em toda a cadeia de suprimentos. Isso propicia um expressivo aumento da segurança e do controle de medicamentos não só para fabricantes e importadores, mas também para distribuidores, clínicas, hospitais e pacientes”, observa Thiago Alegreti, responsável pela condução do webinar. Diretor comercial LATAM da rfxcel, ele tem 12 anos de experiência em TI e desenvolvimento de negócios.
Rastreabilidade prevista em lei
Ainda segundo Alegreti, a rastreabilidade demanda pelo menos seis meses de implementações, o que exige rapidez da indústria farmacêutica para se adequar ao Projeto de Lei n° 3846/2021 – aprovado pelo Senado.
A proposta é a mesma que instituiu a bula digital e atribui a responsabilidade pelo rastreamento à empresa detentora do registro do fármaco. As farmacêuticas deverão ter um mapa de distribuição de medicamentos por lote, com especificações sobre os destinatários das remessas, além de um controle pelo número de série.
“É aí que entra a tecnologia, que permite rastrear da matéria-prima até a chegada da caixinha na casa do consumidor. No caminho, identifica se o produto encomendado foi impactado por alguma limitação imposta por exportadores ou outro problema de abastecimento em escala global”, exemplifica Alegreti. “A rastreabilidade e a serialização contribuem até para enfrentar problemas de falta de estoque e ruptura”, completa.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
Categorias: SINFACOPE

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