FONTE: PANORAMA FARMACÊUTICO
A imagem acima tem seus encantos. Pena que ainda não reflita a realidade. Nossa última enquete revelou que o ESG no mercado farmacêutico avança a passos lentos no Brasil. E para quatro entre dez gestores do setor que manifestaram sua opinião, todas as áreas da sua empresa são consideradas críticas na adequação a uma agenda sustentável.
Para 26% dos leitores, a governa
nça é a principal barreira para a agenda ESG decolar, enquanto 22% demonstram mais apreensão com os compromissos ambientais. O aspecto social, que abrange temas como a diversidade racial e gênero, recebeu apenas 8% das menções.
ESG no mercado farmacêutico expõe atraso da indústria
Especialistas entendem que a indústria deveria atuar como ponto de partida para acelerar a agenda ESG no mercado farmacêutico. No entanto, o que se vê é um grande fosso entre laboratórios brasileiros e as multinacionais, de acordo com uma análise da Zeeng, plataforma especializada no monitoramento de marcas.
Da lista das dez fabricantes que melhor promovem a agenda ESG, apenas duas são nacionais – Eurofarma e Aché – contra oito do Exterior, cujos parâmetros são estabelecidos pelas respectivas matrizes. A lista das empresas de bandeira estrangeira inclui Novartis, Sanofi, Roche, Pfizer, Bayer, Merck, Boehringer e Novo Nordisk.
As redes sociais são um bom termômetro para demonstrar como a agenda ESG ainda carece de um tratamento mais cuidadoso. O estudo revelou que, durante os três primeiros meses do ano, essas dez farmacêuticas veicularam mais de 1,3 mil postagens no Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn. Destas, apenas 25 mencionaram a prática ESG.
Nova enquete
A enquete que está no ar alimenta as discussões sobre a ciência de dados, que vem se transformando em um ativo determinante para mapear a jornada de consumo e impulsionar as vendas, Mas em que patamar estão as farmácias no uso eficiente dessas informações?
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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