FONTE: FIEPE

Em reunião realizada na tarde dessa segunda-feira (7/3), a diretoria da FIEPE discutiu os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia na economia brasileira e de Pernambuco. Em sua apresentação, o economista Cézar Andrade, da Gerência de Relações industriais da FIEPE, esclareceu como os conflitos podem influenciar na cadeia produtiva local e a relação da crise no Leste Europeu com a inflação brasileira, que deve ser elevada, principalmente, por causa do aumento do preço do barril de Petróleo, no setores energético e logístico; do trigo, no setor alimentício; e no de adubos e fertilizantes, com grande impacto na Agricultura. Segundo o presidente da FIEPE, Ricardo Essinger, o Brasil tem reservas de Potássio e de melhor qualidade que o importado da Rússia. “No entanto, para nos tornamos uma potência agrícola precisamos ser independentes, autossuficiente em adubos e fertilizantes. Precisamos trabalhar nisso”, destacou.

Durante a reunião, o coordenador do antigo Comitê de Jovens Empresários da FIEPE, Rodrigo Veloso, apresentou a nova identidade visual e nome, que passa a se chamar FIEPE Jovem. Mudanças que incluem também novos projetos para 2022, como a nova edição do Dia sem Imposto, o III Encontro Nacional de Jovens Industriais e um ciclo de capacitações.

Na ocasião, também foi apresentado o novo coordenador do Centro Internacional de Negócio da FIEPE, Carlos Fontes. Com experiência em comércio exterior em Sergipe e na Bahia, o gestor chegar para fortalecer a cultura de internacionalização no estado de Pernambuco. Também foi anunciado pelo diretor Financeiro da FIEPE, Felipe Coêlho, a compra de vacinas contra a Influenza, que poderão chegar ainda em março e serão disponibilizadas para a diretoria em esquema de drive thru nas terças feiras.

Os empresários também discutiram a proposta apresentada pelo secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, no último dia 25 de fevereiro, a respeito da revisão do cálculo do ICMS Mínimo para as situações de empresas que tiveram queda no faturamento. Assessor jurídico da FIEPE, Humberto Vieira de Melo destacou que o cálculo precisa ser revisto desde 2016 e não apenas a diferença da base 2020/2021 e segue discutindo com a equipe da SEFAZ para a busca de um consenso que viabilize uma proposta aderente à necessidade da indústria e seja viável para o estado.

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